A senadora Lídice da Mata (PSB) usou o seu perfil oficial no Instagram para prestar solidariedade à jornalista Patrícia Campos, vítima de ataques durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, nesta terça-feira (11). Um ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows disse que a jornalista “queria sair” com ele em troca de informações para uma reportagem. Ao comentar as acusações, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou não duvidar que a repórter “possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informações para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro”. Após sua participação na CPMI, o filho do presidente ainda postou suas afirmações no Twitter.
“Minha solidariedade à jornalista @camposmello que foi vítima de um ataque sórdido e vil durante a audiência da #cpmidasfakenews . Mais um show de machismo e misoginia de quem está acostumado a não respeitar mulheres”, disse Lidice que é relatora desta CPMI.
“A própria @folha publicou toda a conversa de @camposmello com o ex-funcionário de uma agência de conteúdo digital. O próprio diálogo comprova que ele mentiu na CPMI, quando fez acusações falsas à jornalista”, completou.
Ainda segundo a deputada, o Código Penal estipula que o crime de falso testemunho tem pena prevista de até quatro anos de reclusão