Marta sobre a retomada da fase amarela: “Prefeitura não está levando em consideração indicadores da insegurança que ainda vivemos”

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Líder da oposição na Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) considerou, nesta terça-feira (11), precipitada a decisão da prefeitura de reabrir cinemas, clubes sociais e espaços de convenções – a chamada fase Amarela.

Segundo a vereadora, a decisão não está em conformidade com o Plano de Reabertura – que estabelece a retomada da etapa considerando a taxa de ocupação de leitos em Salvador de 70% para baixo.

Além disso – continua Marta – não leva em consideração questões que precisam ser resolvidas para manter a segurança da população, como a deficiência do transporte público, os atrasos ocorridos na vacinação da 2ª dose da Coronavac, e a dificuldade orçamentária da prefeitura em manter os atuais hospitais de campanha, como anunciado à imprensa pelo prefeito Bruno Reis.

“O artigo 3 do decreto de retomada econômica estabelece que a Fase Amarela deve acontecer com a taxa de ocupação de leitos igual ou menor que 70%. Em Salvador esta taxa ainda permanece em 75%. Embora o parágrafo primeiro desse artigo leve em consideração uma tolerância de 5%, o mais seguro seria retomar a abertura com a capital com 70% dos leitos ocupados, para trabalharmos com uma margem de 5% a mais diante das incertezas atuais”, diz.

Marta diz ser importante lembrar que 30% de vacinados na população não significa de ‘imunizados’ e cita alguns recentes transtornos como o atraso da 2ª dose da Coronavac, que levou cerca de 70 mil pessoas da capital a não completarem o esquema vacinal previsto para o último final de semana. “ É uma decisão que não concordo, pois a fase Amarela não pode ser feita desconectada de diversos indicadores”.

A edil cita também o que considera outro problema grave, a exemplo da precariedade do transporte municipal. “O transporte está preparado para isso? Sabemos da precariedade dos ônibus em Salvador e é comprovado cientificamente que o transporte lotado é um dos principais vetores de transmissão”, destaca, lembrando ainda a necessidade de fazer escalonamento de horários, na retomada e fechamento de atividades, a fim de evitar aglomerações no uso do transporte público e alta circulação de pessoas.

“É importante reconhecer o trabalho das secretarias municipal e estadual de saúde, que enfrentam dificuldades diante de um Ministério da Saúde omisso, mas em Salvador temos que levar em conta vários indicadores para começar reabertura da fase amarela. A pandemia não acabou, a cepa est

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